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Aqui jaz a entrevista psicológica do RH e como eu mesma terei que falar sobre quem sou, não há formalidades.

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Há muitos anos atrás, na época dos depoimentos do Orkut, minha melhor amiga, me definiu como um Vulcão; aquela que esquenta, que explode que opera no fogo mais intenso que possa imaginar. Eu jamais ousaria discordar disso.

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Não há como não me notar.

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Não sei ser meio-termo, dúvida ou pouca coisa. Onde há Laura, há barulho, há risadas há algo a se perceber. 

 

Nem sempre isso é qualidade, é característica, e sim, muda.

 

Nasci em Abril e sempre senti um ar de poesia no mês do meu nascimento, apesar da música famosa que ame cantar seja: “Águas de Março”.

 

Mas as Cores de Abril me definem mais que perfeitamente, não é à toa que vejo poesia, música e alegria: “Ser feliz é viver morto de paixão.”

 

Eu sou uma apaixonada pela vida. Paixão e vulcão juntos. O coração sempre na frente e já me estabaquei algumas vezes por isso.

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Mas olho para mim e tenho tanto orgulho. É muito bom olhar para si e ver o caminho que percorreu e ser grata.

Todos os tropeços, todos os adiantamentos, algumas delongas, tudo que me fez chegar onde estou.

 

Todas as vezes que me desesperei de chorar além do que era necessário, todas as gargalhadas, alguns sofrimentos, tudo me trouxe até aqui.

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Aquela menina descabelada, magrela, um pouco pirracenta (isso é o que me contam, pois nunca ninguém pode provar), que sonhava no quintal de sua casa em Montes Claros – MG em ser uma artista, uma médica de crianças, uma executiva de sucesso, uma cantora, uma atriz...

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Tantos sonhos, tantos desejos, e tantas vontades.

 

E nestes sonhos e desejos Brasília me acolheu.

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Hoje encontrei meu lugar. No coração do Brasil, no Planalto Central.  

Aqui realizo os meus sonhos de menina, exceto o de ser médica de crianças. Mas todos os outros eu carrego comigo, bem como disse nosso amado Pessoa; pois eu tenho em mim todos os sonhos do mundo.

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Sonhos.

A essência do que nos move. Se sonho nos move as meta nos transformam. Custei alguns anos para entender a diferença entre eles.

Pois por causa dos meus adiantamentos demorei a saber o que eu era ou o que eu queria me tornar.

 

Tornar-se.

Nunca de fato compreendi porque todos se encaixavam no padrão de escolher uma profissão para a vida toda aos 17 anos de idade. Eu não tinha ideia do que estava fazendo lá, quando preenchia o questionário para as universidades.

Quando comprei o filme BEE Movie – A história de uma abelha - para assistir com o meu filho que tinha apenas um ano e eu 22; nunca me senti tão bem representada por uma personagem.

É muito arriscado tornar-se algo para a vida toda quando você ainda não sabe o que você é.

Mesmo sem saber quem eu era, hoje, eu me tornei.

 

O caminho.

Ora, não foi fácil, precisou de muito treino, de muita luta, de muito soluço, muita resiliência, muita fé.

Eu ainda estou me construindo. Assim como os vários imóveis que vendi na planta, eu poderia por muito tempo me caracterizar assim, um projeto. Algo a ser construído. Algo a se tornar.

 

Por tantas vezes vivi em um caminho desgovernado, casamento antecipado, filho antes “do momento”, uma separação, uma faculdade m filho pequeno, uma loucura; mas a certeza que um dia eu chegaria há algum lugar o qual eu finalmente me encontraria.

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Até que um dia, novamente, ao odiar a minha realidade, eu liguei para o meu irmão e disse: “Eu não consigo mais ganhar 2 salários por mês, vai ter um dia que meu filho não terá muito o que comer.” E ele retrucou: Vamos resolver isso.

E ele me orientou a fazer o curso de TTI. (Técnico em Transações Imobiliárias) Eu não tinha a mínima ideia do que seria. E custei muito para aprender. Cheguei a parar algumas vezes. Mas por algum motivo estou aqui.

E eu sei que o motivo de eu estar aqui é um só:  Eu gosto de ajudar as pessoas.

Não é a venda, é a ajuda e a relação que se cria.

 
O Relacionamento.

No início da minha carreira tive um cliente design de criação que me disse, não consigo não pensar em você, ao tentar te definir como empresa, e perceber o quanto que a sua empresa é você, é o que você cria. Você é relacionamento.

 

Eu nunca, na minha imaturidade da época, entendera a visão que ele teve de mim. E ele criou a marca: “Laura Lanza – Relacionamento & Negócios”.

 

Usei por um tempo, depois deixei de lado, por muitas pessoas criticarem o nome, e depois fui entender que essas pessoas não se importam, de verdade elas não se importam, elas só querem te criticar.

 

E hoje eu volto, com a compreensão e maturidade, a usar a visão que ele teve desta marca. A Laura Lanza, essa pessoa que vos fala, ou melhor, vos escreve, ela CRIA. Eu crio relacionamento com os meus clientes, relacionamentos fieis e necessários para escolher sempre junto  o melhor por eles.

Eu pego na mão, eu olho no fundo dos olhos, dou parabéns no aniversário, e nos tornamos amigos. 

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A Construção.

Essa é a construção do que sou. Pronta, mas inacabada, pois vive em grande reforma, principalmente a íntima. Meio dicotômico isso. 

Se precisar de um conselho sobre investimento, sobre imóvel, sobre decoração, sobre financiamentos, sobre dinheiro, estou sempre pronta.

Se precisar de um conselho sobre relacionamentos, só acompanhado de um café e de uma boa música. 

 

E é assim que me crio, que me movo, que cresço e me construo.

 

Sabe por que? É que como disse DaVinci: “Não se pode voltar atrás quando a META são as estrelas.” 

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